terça-feira, 9 de outubro de 2007

Uma benção "tal" II


Prosseguindo nosso estudo sobre a palavra “tal”, desta vez iremos falar um pouco sobre esta, porém, agora registrada no evangelho de João, capítulo 3 e versículo 16.

Porque Deus amou o mundo de “tal” maneira que deu o seu único filho, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Mais uma vez temos o mesmo significado para a palavra “tal”, aqui Deus através do apóstolo João, nos dá um parecer do quanto Ele nos ama, ou seja, de uma forma imensurável.

É muito comum ouvirmos na mídia dos nossos dias, falarem de casos de amor que marcam ou marcaram uma época, estes são expostos na tentativa de dar exemplo aos telespectadores sobre o que é o verdadeiro exemplo de amor, ou a verdadeira forma de amar.

O próprio homem tenta de forma impulsiva, demonstrar através dos seus “ícones”, ídolos, propaganda e mais propaganda, que determinados seres homanos podem ser uma referência, um exemplo para a sociedade, desde ajudar na escolha do melhor lápis até escolher a melhor "esposa".

Seria o homem um bom exemplo para si próprio? Seria ele capaz de nos guiar? E o que é mais sério ainda, seria possível ao homem ser tido, visto e seguido como exemplo de expressão do amor, de compaixão ou da melhor escolha a se fazer? A bíblia revela que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Romanos 3:23, portanto, somos incapazes de sermos exemplos de amor ou de qualquer outra palavra que exprima este sentimento, o qual está entranhado, embebido no próprio carater pessoal do nosso Deus. O amor de Deus é incomparável, pois Ele é o próprio amor, I João 4:16.

Portanto, quando lemos que ...Deus amou o mundo de “tal” maneira, tenhamos em mente que este amor não se baseia em nenhum tipo de amor que conhecemos humanamente, e sim, este amor é exclusivo do próprio Deus, um amor incondicional, capaz de fluir mesmo quando não é correspondido ou mesmo quando é pago com o inverso ou com o pior dos sentimentos, a dúvida ou rejeição.

Deus amou o mundo de “tal” maneira porque o amor humano jamais poderia ser capaz de servir de remédio, guia e consolo para uma geração que luta incessantemente para se afastar cada vez mais do seu Criador.

Por: Tarcízio da Rocha

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